sexta-feira, 7 de novembro de 2008

É Segredo... (68º e 69º Capitulos)


68º Capitulo

Pouco mais de uma hora depois já nos encontramos dentro do avião. Saki com os seus contactos conseguiu isso. A viagem é curta. E Bill aproveita para me perguntar o que planeio fazer quando lá chegar.

- Primeiro vamos a casa dela pedir a morada do namorado. E depois…bem…depois logo se vê…

Ele revira os olhos. E olha para Tom que parece completamente alheio à nossa conversa. Estão sentados um de cada lado de mim. Tom ficara no lugar junto da janela e observa as nuvens sem pestanejar.
Aperto a sua mão e ele volta o olhar para mim dando-me um ligeiro sorriso. Está preocupado, consigo vê-lo na sua cara.
Alguns minutos depois o avião aterra na Bélgica e Saki trata logo de alugar um carro para nos deslocar-mos. Temos um mapa com a localização da casa de Coral e seguimo-lo.
Quando tocamos na campainha a mãe de Coral vem atender-nos de avental colocado. A senhora esta a fazer o jantar e esperava a chegada da sua filha para o mesmo. Sem entrar em pormenores peço-lhe a morada de casa do namorado. Pierre. Ela dá-nos a morada prontamente e volta para o seu jantar, enquanto nós nos reunimos dentro do carro para localizar a casa no mapa.
Cerce de meia hora depois encontramos o bairro. Dividimo-nos para procurar a casa. Bill e Tom por um lado e eu e Saki por outro. O bairro é todo ele constituído por casas luxuosas mas térreas, sendo possível adivinhar que todas elas possuem uma cave. Todas têm um pequeno portão na frente e um gradeamento coberto por extensas heras.
Vou olhando cuidadosamente cada número ao lado do portão. Alguns deles já cobertos pelas heras. Mas encontro-o. Chamo Saki que se aproxima de mim e pega no telemóvel chamando Bill e Tom. Seguidamente vai buscar o carro e estaciona-o a alguns metros dali de modo a não dar nas vistas.
Combinamos que eles ficam no carro enquanto que eu sozinha toco na campainha e abordo o dito Pierre. Se ele pensar que sou uma rapariga só será mais fácil conquistar-lhe a confiança.
Toco na campainha e fico à espera no alpendre. É preciso entrar o portão para tocar na campainha, esta encontra-se junto à porta da casa e não no portão. Passados alguns minutos a porta range abrindo-se devagar.
Um rapaz pouco mais alto que eu aparece pela fresta da porta e observa de alto a baixo. Olha depois em volta e só então fala:

- Quem és tu? O que queres?

- Venho à procura da Coral. A mãe dela disse-me que a podia encontrar aqui.

- Ela não está aqui. Mas quem és tu?

- Sou uma amiga dela. Conhecemo-nos quando nos juntamos num projecto do nosso bairro. – faço um olhar inocente.

- Que projecto? Ela nunca me falou em projecto nenhum! – pergunta desconfiado.

- É normal. – desvalorizo – O projecto ainda está em fase embrionária. É o projecto “Não seja vítima do seu companheiro”. Serve para ajudar raparigas e mulheres a aprenderem a defender-se dos seus namorados ou maridos que as maltratam.

Ele engole em seco. Volta a olhar para as ruas à volta da casa. Eu continuo despreocupadamente e rindo-me por dentro perante a sua aflição.

- É que finalmente consegui arranjar um professor de defesa pessoal. E ele está comigo para o apresentar à Coral. Ele foi ali estacionar o carro. – faço um sinal a Saki e este sai do carro dirigindo-se a nós.

Pierre parece cada vez mais incomodado com a conversa e ao ver o porte de Saki esconde-se mais atrás da porta.

- Mas ela não está aqui. Tenho de ir.

Tenta fechar a porta mas eu impeço-o metendo um pé na porta. Saki chegara finalmente à nossa beira e os gémeos saiam do carro. Tom aproxima-se também. Pierre olha-nos assustado. Bill por sua vez entra pelo jardim da casa e contorna-a indo encontrar uma janela rente ao chão, a janela da cave.
Bill ajoelha-se na relva e espreita para dentro. Vê Coral deitada no chão.

- Ela está lá dentro. Está na cave, não se move. – grita Bill surgindo também no alpendre.

Sem pensar duas vezes Tom afasta Pierre com um empurrão e entra pela casa a correr. Vai direito à cave em busca de Coral. Saki prende Pierre que barafusta que aquilo é invasão de propriedade. Eu corro atrás de Tom e encontro-o já ajoelhado ao lado inanimado de Coral.

- Como está ela? – pergunto-lhe da soleira da porta da cave.

Ele pega-lhe no pulso para sentir a pulsação e olha-me.



69º Capitulo

- Ela está só desmaiada.

Tom pega nela nos seus braços e sai da cave. Afasto-me para o deixar passar. Ele passa pela sala onde estão os outros e pousa Coral no sofá grande. Ajoelha-se junto dela. Passa-lhe a mão carinhosamente pela cara o que faz com que o roçar da sua manga desloque um pouco a gola da blusa de Coral. Ele pode finalmente ver que ela usa o colar que ele lhe ofereceu.

- Ele não te guardou. – sussura junto do ouvido dela – Mas eu vou guardar-te.

De súbito levanta-se do chão e sem que Saki tenha tempo para reagir caminha velozmente em direcção de Pierre dando-lhe um murro que o faz cair para trás, desamparado no chão.

- Vocês vão pagar por isto. – ameaça Pierre ainda caído e limpando o sangue do corte que fizera o murro de Tom – Nunca pensei que ela me trocasse por um tipo assim. Com rastas…com esse aspecto…Porco…

Tom agarra-o pelos colarinhos levantando-o do chão. Saki não se intromete, apenas observa a cena de perto.

- Ela não te trocou por mim. Ela não quis nada comigo por tua causa. Quis voltar para ti. Nunca me deixou amá-la como ela merece. – o olhar de Tom transparece raiva.

- Tom? – uma voz sussurra dentro da sala.

De imediato Tom larga Pierre fazendo com que este caia novamente no chão. Coral acordara e ajeita-se lentamente no sofá.

- Não fales. Estou aqui. Está tudo bem, ele não te volta a fazer mal. – ele ajoelha-se novamente ao lado dela e aperta-lhe uma mão enquanto que com a outra lhe afaga o cabelo.

Ela olha à volta e vê-nos, olha depois para o local onde Saki agarra novamente Pierre mantendo-o de pé.

- Como foste capaz? – pergunta em surdina, começando de seguida a chorar, o que faz com que Tom a envolva nos seus braços.

Poucos segundos depois a polícia entra dentro de casa e agarra Pierre. Dizem que Coral terá de ir prestar declarações na esquadra, mas concordam em que ela seja vista primeiro por um médico.
Passadas duas horas estamos todos sentados na sala de espera da esquadra, Coral foi vista no hospital e está agora a prestar declarações. Saki irá prestar a seguir e depois Tom que foi quem atendeu o telefonema dela e seguidamente eu e Bill que também estávamos presentes quando ela foi encontrada. Todos concordámos em dizer que o murro desferido por Tom a Pierre foi em legítima defesa, pois este preparava-se para o atacar. É a palavra de cinco pessoas contra a de uma, contra a palavra de um cobarde que acaba de espancar a namorada.
Passamos mais duas horas a prestar declarações. A polícia é sempre demorada nestas coisas, e eu nem percebo porquê, afinal amanhã está solto novamente apenas com “termo de identidade e residência”. É frustrante.
Seguimos depois para casa de Coral, os seus pais ao verem-na entrar em casa naquele estado ficam preocupadíssimos. Explicámos-lhes o sucedido e eles ficam indignados com a atitude de Pierre. Pelo que percebi eles gostavam muito dele.

- Mas afinal por que é que ele te fez isso? – pergunta o pai dela, faz a pergunta que todos queríamos fazer.

3 comentários:

Amy Allen disse...

aii ta tao giraa!

cabrão do Pierre, pah!

'Tadinho do Tom... ele é mesmo querido...até bate no namorado do outro xD

posta mais!!!

küss*

Anónimo disse...

o Tom foi tao qerido,gosto mais deste tom...aPaixoando,do qe o Tom qe come tds as gajas boas qe lhe aparecem a frente.!mas pronto.

aiii ta tao gira a fan fic!
cabrao do Pierre,pah,merecia morrer

posta mias! e depressa si?

Anónimo disse...

ta kumpletamente lindaa exta fuc tdaa

tenx mtuu imaginaxaO memu

ta expetakular

kuntinua sii!?...

Ah e dxklpa a invaxaO...

bye

küss