66º Capitulo
Pego numa jarra que a porteira havia colocado no meio do hall e aproximo-me da porta. Espreito para dentro.
- Chris!!
- Amor!!!
- Bill? Tom? Já? – fico estática na porta, não me tinham avisado que chegariam já.
Cumprimento-os quando finalmente absorvo o choque. Vou pousar a jarra no seu lugar e sento-me no sofá para que me contem tudo da tour.
Falam-me do concerto em Portugal, dizem que adoraram e que as fãs portuguesas são um máximo. Continuam a contar-me todas a peripécias e percalços dos seus concertos e das entrevistas. E de como o facto de Tom ter agradecido a uma “mana” nos COMET continua a ser tema para perguntas nas entrevistas.
Depois de tanta conversa vão os dois para os respectivos quartos para descansarem da viagem. Fico na sala a ver televisão e por vezes vou até à varanda olhar para o céu.
O Tom não perguntou pela Coral.
Já deve ter percebido que ela voltou para casa.
Observo as nuvens que se passeiam vagarosamente no céu, marcando o avançar do tempo. Imagino que Coral já esteja em casa. Ela disse-me que a sua casa é a cinco minutos do aeroporto e que os seus pais estariam à sua espera no aeroporto para a levarem.
Sinto um aperto no peito e sento-me numa das cadeiras que por ali se encontram.
Que aflição.
Parece que algo mau vai acontecer.
Não dou importância e volto para dentro. Ouço um telemóvel tocar, é o de Bill, que se encontra pousado sobre a mesa da sala. Dirijo-me a ele e vejo no visor que se trata de David. Atendo.
- Boa tarde, David.
- Ah! Boa tarde, Chris. O Bill?
- Está a dormir. Ele e o Tom vinham cansados e foram dormir um pouco.
- Ah, ok. Como o Saki ainda não chegou aqui não sabia se eles tinham chegado bem. Saki deve ter apanhado trânsito na volta. Ainda bem que eles já estão aí. Bem… Adeus!
- Adeus, David.
Desligo o telemóvel e volto a colocá-lo sobre a mesa. Com o toque do telemóvel Tom acordara e encontra-se agora na entrada da sala a olhar para mim.
- Quem era?
- O David. Para saber se vocês chegaram bem.
- Ok. Vou dormir outra vez. – diz com um sorriso pateta.
Vira-me as costas e prepara-se para voltar para o quarto. Mas nesse preciso momento o seu telemóvel começa a tocar. Ele pega nele de cima da mesa e olha para o visor. O seu anterior sorriso desvanece-se.
- Quem é Tom?
67º Capitulo
Ele volta a olhar para o visor e engole em seco. Abano-o e tiro-lhe o telemóvel das mãos. Olho eu para o visor.
- É a Coral. Atende! – estendo-lhe o telemóvel que ele agarra com a mão a tremer.
Pensa um pouco e finalmente carrega no botão para atender. Põe o telemóvel no ouvido.
- Coral?
- Tom…Ajuda-me…
Ouço a voz de Coral do outro lado da linha, seguidamente a chamada cai e Tom retira o telemóvel do ouvido ficando a olhá-lo atónito.
- A chamada caiu. Ela pediu ajuda. – cai no chão ficando encostado na ombreira da porta – O que é que eu faço?
- Eu vou ligar para casa dela. Ela deixou-me o número.
Tiro o telemóvel do bolso e procuro o número de casa dela na agenda. Finalmente encontro-o e faço a chamada. Quem me atende é a mãe, falo-lhe em francês, tenho alguns conhecimentos da língua aprendidos na escola. A senhora de voz amável diz-me que Coral tinha passado por casa para deixar as malas e tinha ido visitar o namorado. Isto à três horas atrás.
Desligo o telemóvel despedindo-me da senhora. Olho para Tom que continua sentado no chão com a cabeça entre os joelhos, mas que ao perceber que desligo o telemóvel ergue a cabeça e me fita com olhar interrogativo.
- Ela saiu de casa à três horas atrás para ir visitar o namorado. Ouviste mais alguma coisa no telefonema?
- Acho que ouvi uma voz masculina a dizer algo como “larga já isso” depois a chamada caiu. O que fazemos?
- Vai acordar o Bill. Eu vou ligar ao Saki.
- Ligar ao Saki? Para quê? – pergunta-me enquanto, apoiado na porta, se levanta do chão.
Pego numa jarra que a porteira havia colocado no meio do hall e aproximo-me da porta. Espreito para dentro.
- Chris!!
- Amor!!!
- Bill? Tom? Já? – fico estática na porta, não me tinham avisado que chegariam já.
Cumprimento-os quando finalmente absorvo o choque. Vou pousar a jarra no seu lugar e sento-me no sofá para que me contem tudo da tour.
Falam-me do concerto em Portugal, dizem que adoraram e que as fãs portuguesas são um máximo. Continuam a contar-me todas a peripécias e percalços dos seus concertos e das entrevistas. E de como o facto de Tom ter agradecido a uma “mana” nos COMET continua a ser tema para perguntas nas entrevistas.
Depois de tanta conversa vão os dois para os respectivos quartos para descansarem da viagem. Fico na sala a ver televisão e por vezes vou até à varanda olhar para o céu.
O Tom não perguntou pela Coral.
Já deve ter percebido que ela voltou para casa.
Observo as nuvens que se passeiam vagarosamente no céu, marcando o avançar do tempo. Imagino que Coral já esteja em casa. Ela disse-me que a sua casa é a cinco minutos do aeroporto e que os seus pais estariam à sua espera no aeroporto para a levarem.
Sinto um aperto no peito e sento-me numa das cadeiras que por ali se encontram.
Que aflição.
Parece que algo mau vai acontecer.
Não dou importância e volto para dentro. Ouço um telemóvel tocar, é o de Bill, que se encontra pousado sobre a mesa da sala. Dirijo-me a ele e vejo no visor que se trata de David. Atendo.
- Boa tarde, David.
- Ah! Boa tarde, Chris. O Bill?
- Está a dormir. Ele e o Tom vinham cansados e foram dormir um pouco.
- Ah, ok. Como o Saki ainda não chegou aqui não sabia se eles tinham chegado bem. Saki deve ter apanhado trânsito na volta. Ainda bem que eles já estão aí. Bem… Adeus!
- Adeus, David.
Desligo o telemóvel e volto a colocá-lo sobre a mesa. Com o toque do telemóvel Tom acordara e encontra-se agora na entrada da sala a olhar para mim.
- Quem era?
- O David. Para saber se vocês chegaram bem.
- Ok. Vou dormir outra vez. – diz com um sorriso pateta.
Vira-me as costas e prepara-se para voltar para o quarto. Mas nesse preciso momento o seu telemóvel começa a tocar. Ele pega nele de cima da mesa e olha para o visor. O seu anterior sorriso desvanece-se.
- Quem é Tom?
67º Capitulo
Ele volta a olhar para o visor e engole em seco. Abano-o e tiro-lhe o telemóvel das mãos. Olho eu para o visor.
- É a Coral. Atende! – estendo-lhe o telemóvel que ele agarra com a mão a tremer.
Pensa um pouco e finalmente carrega no botão para atender. Põe o telemóvel no ouvido.
- Coral?
- Tom…Ajuda-me…
Ouço a voz de Coral do outro lado da linha, seguidamente a chamada cai e Tom retira o telemóvel do ouvido ficando a olhá-lo atónito.
- A chamada caiu. Ela pediu ajuda. – cai no chão ficando encostado na ombreira da porta – O que é que eu faço?
- Eu vou ligar para casa dela. Ela deixou-me o número.
Tiro o telemóvel do bolso e procuro o número de casa dela na agenda. Finalmente encontro-o e faço a chamada. Quem me atende é a mãe, falo-lhe em francês, tenho alguns conhecimentos da língua aprendidos na escola. A senhora de voz amável diz-me que Coral tinha passado por casa para deixar as malas e tinha ido visitar o namorado. Isto à três horas atrás.
Desligo o telemóvel despedindo-me da senhora. Olho para Tom que continua sentado no chão com a cabeça entre os joelhos, mas que ao perceber que desligo o telemóvel ergue a cabeça e me fita com olhar interrogativo.
- Ela saiu de casa à três horas atrás para ir visitar o namorado. Ouviste mais alguma coisa no telefonema?
- Acho que ouvi uma voz masculina a dizer algo como “larga já isso” depois a chamada caiu. O que fazemos?
- Vai acordar o Bill. Eu vou ligar ao Saki.
- Ligar ao Saki? Para quê? – pergunta-me enquanto, apoiado na porta, se levanta do chão.
- Vamos para a Bélgica!