57º Capitulo
(Na varanda do quarto de Coral)
- Trouxe-te uma coisa dos Estados Unidos. – Tom tira uma caixinha muito pequena do bolso.
Abre-a e dentro aparece uma pulseira com vários anjos prateados. A condizer com o colar que lhe havia dado. Coral olha para a pulseira durante uns segundos. Pega na caixa e observa-a com atenção. Solta uma lágrima grossa que lhe corre pela face abaixo.
Tom aproxima-se e limpa a lágrima com a mão.
- Porque choras?
Ela fecha a caixa e ergue o olhar, olhando Tom directamente nos olhos. Por momentos pensa que não tem coragem de lhe dizer a verdade. Mas depois ganha coragem.
- Vamos para dentro. Preciso de falar contigo.
Entram no quarto, Tom depois de Coral. Coral senta-se em cima da cama e Tom senta-se no cadeirão que permanece junto à cama. Coral olha-o durante uns segundos. Tom sorri incentivando-a a falar. Nas mãos dela permanece a pequena caixa da pulseira. Aperta-a com força. Procura forças naquele objecto que tão gentilmente ele lhe ofereceu. Dói-lhe saber que o vai fazer sofrer.
Molha os lábios com a língua. Ele segue os seus movimentos com o olhar.
- Tom… Eu não posso aceitar o teu amor.
- Eu amo-te, Coral. Nunca disse isto a ninguém. És a primeira pessoa que eu amo realmente em toda a minha vida.
- Mas eu não posso aceitar isso Tom…
Outra lágrima corre pela sua face. Seguida a essa muitas mais brotam dos seus olhos. Tom olha-a interrogativamente e visivelmente preocupado.
- Porquê? Porquê Coral? Eu não percebo…
- Tom eu… Eu… - hesita, não tem coragem. Respira fundo. – Eu tenho namorado.
Tom cai para trás no cadeirão. Fica encostado para trás em estado de choque. Ela chora, muito, cada vez mais.
Uma lágrima grossa corre pela face de Tom indo morrer nos seus lábios. Seca a lágrima.
- Fica com a pulseira. É tua. Eu tenho de ir.
Sem deixar que ela responda, levanta-se e corre porta fora, batendo a porta com força atrás de si. Corre pelo corredor.
Coral abre o fecho da camisola. Debaixo da gola fechada encontra-se o colar com o anjo que ele lhe deu. Sem revelar a ninguém ela usa-o.
Olha para a caixa e abre-a. Retira de lá a pulseira e coloca-a no pulso. Fica a contemplá-la uns segundos e passa um dedo pela prata.
- Desculpa Tom… Talvez um dia… - sussurra.
(Na varanda do quarto de Coral)
- Trouxe-te uma coisa dos Estados Unidos. – Tom tira uma caixinha muito pequena do bolso.
Abre-a e dentro aparece uma pulseira com vários anjos prateados. A condizer com o colar que lhe havia dado. Coral olha para a pulseira durante uns segundos. Pega na caixa e observa-a com atenção. Solta uma lágrima grossa que lhe corre pela face abaixo.
Tom aproxima-se e limpa a lágrima com a mão.
- Porque choras?
Ela fecha a caixa e ergue o olhar, olhando Tom directamente nos olhos. Por momentos pensa que não tem coragem de lhe dizer a verdade. Mas depois ganha coragem.
- Vamos para dentro. Preciso de falar contigo.
Entram no quarto, Tom depois de Coral. Coral senta-se em cima da cama e Tom senta-se no cadeirão que permanece junto à cama. Coral olha-o durante uns segundos. Tom sorri incentivando-a a falar. Nas mãos dela permanece a pequena caixa da pulseira. Aperta-a com força. Procura forças naquele objecto que tão gentilmente ele lhe ofereceu. Dói-lhe saber que o vai fazer sofrer.
Molha os lábios com a língua. Ele segue os seus movimentos com o olhar.
- Tom… Eu não posso aceitar o teu amor.
- Eu amo-te, Coral. Nunca disse isto a ninguém. És a primeira pessoa que eu amo realmente em toda a minha vida.
- Mas eu não posso aceitar isso Tom…
Outra lágrima corre pela sua face. Seguida a essa muitas mais brotam dos seus olhos. Tom olha-a interrogativamente e visivelmente preocupado.
- Porquê? Porquê Coral? Eu não percebo…
- Tom eu… Eu… - hesita, não tem coragem. Respira fundo. – Eu tenho namorado.
Tom cai para trás no cadeirão. Fica encostado para trás em estado de choque. Ela chora, muito, cada vez mais.
Uma lágrima grossa corre pela face de Tom indo morrer nos seus lábios. Seca a lágrima.
- Fica com a pulseira. É tua. Eu tenho de ir.
Sem deixar que ela responda, levanta-se e corre porta fora, batendo a porta com força atrás de si. Corre pelo corredor.
Coral abre o fecho da camisola. Debaixo da gola fechada encontra-se o colar com o anjo que ele lhe deu. Sem revelar a ninguém ela usa-o.
Olha para a caixa e abre-a. Retira de lá a pulseira e coloca-a no pulso. Fica a contemplá-la uns segundos e passa um dedo pela prata.
- Desculpa Tom… Talvez um dia… - sussurra.
58º Capitulo
Bato na porta do quarto de Caty. Ela tinha ido tratar de uns assuntos e não a tinha voltado a ver. Ela atende e entro. Conto-lhe o sucedido com Êlo. Ela fica chocada.
Despeço-me dela. Ela vai voltar para casa amanhã. Eu e as restantes meninas vamos para a Alemanha novamente e os rapazes de volta para os Estados Unidos.
Saio do quarto dela e parece-me vislumbrar uma ponta da camisola de Tom a virar na esquina do corredor a grande velocidade. Penso estar a imaginar coisas e continuo o meu caminho para o quarto onde Bill me espera ansiosamente.
Entro, conto-lhe o que aconteceu a Êlo.
- O Gustav está muito preocupado. O Saki contou-lhe à pouco no corredor quando chegámos. Ela queria ir para o hospital mas convencemo-lo que é melhor não nos verem lá.
- Sim é melhor. Eu vou buscá-la amanhã de manhã e trago-a para aqui. Ninguém vos vê. É mais seguro. – respondo-lhe.
Ficamos a namorar durante largos minutos até que começam a bater insistentemente na porta. Levanto-me da cama onde estou deitada a ver um filme com Bill e abro a porta. Na soleira está Coral. Lavada em lágrima que me agarra com força no braço ao ver-me.
- Não sei onde está o Tom. – diz-me nervosamente – Eu contei-lhe. E ele desapareceu. Fui agora ao quarto para falar melhor com ele e ele não está lá.
- O que se passa? – pergunta Bill alheio aos acontecimentos.
- Tem calma Coral. – digo para Coral. Acrescento para Bill: - O teu irmão desapareceu. Anda! Temos de o encontrar antes que ele faça algum disparate.
- Estou a ir. – Bill corre para o corredor seguido de nós as duas.
- Encontra o Saki e conta-lhe Coral. Ele que venha ajudar. Eu vou chamar os outros.
Bato nas portas dos quartos onde todos vêm ver o que se passa. Começam a ajudar a procurá-lo. Saki aparece pouco depois com um keycard do quarto de Tom, para se assegurar que ele não se encontra lá trancado.
Realmente, Tom não está lá e continua desaparecido.
Pego no telemóvel e ligo o seu número. Ele não atende nem se ouve nenhum som nas proximidades. Apenas os nossos passos acelerados pelos corredores.
Entro na porta que dá para as escadas. Continuo a tentar telefonar para ele. Fecho aporta das escadas atrás de mim e um som chama-me a atenção.
“I'm holding on a rope
Got me 10 feet off the ground
I'm hearin' what you say
but i just can't make a sound”
Um toque muito longe. Quase inaudível. Olho para o fundo das escadas e não se encontra ninguém lá. Olho para cima.
No topo das escadas existe uma clarabóia. Começo a subir degrau a degrau em direcção a ela. O toque torna-se mais alto.
“You tell me that you need me
Um toque muito longe. Quase inaudível. Olho para o fundo das escadas e não se encontra ninguém lá. Olho para cima.
No topo das escadas existe uma clarabóia. Começo a subir degrau a degrau em direcção a ela. O toque torna-se mais alto.
“You tell me that you need me
then you go and cut me down
But wait
You tell me that you're sorry
Didn't think i'd turn around
and say”
Mais uns passos e é impossível ignorar o toque de um telemóvel junto da clarabóia. É impossível ignorar o toque do telemóvel de Tom.
“That it's too late to apologize
Mais uns passos e é impossível ignorar o toque de um telemóvel junto da clarabóia. É impossível ignorar o toque do telemóvel de Tom.
“That it's too late to apologize
It's too late
I said it's too late to apologize
It's too late”
Subo até ao último andar. Fico frente a frente com uma porta de fogo. Porta essa que dá acesso ao telhado. Abro-a e vejo Tom, com as camisolas a ondular ao sabor do vento. Está em pé na beira do prédio a olhar para a rua que se encontra dezenas de metros abaixo.
Subo até ao último andar. Fico frente a frente com uma porta de fogo. Porta essa que dá acesso ao telhado. Abro-a e vejo Tom, com as camisolas a ondular ao sabor do vento. Está em pé na beira do prédio a olhar para a rua que se encontra dezenas de metros abaixo.
3 comentários:
OMG, eu n acredito k ele ker se suicidar!!
Mx ela vai impedir!! =D
O k é k sera k vai acontecer? ^^
Posta +, sim? =)
Bjnhs! *
Tadinho do Tom, eu dispensava o namorado xP
Entao quansdo postas mais?
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