30º Capitulo
- Nada. Estava a ver porque estavas tão calado. Mais nada.
- Senti-me observado. – ri-se – Quando me olham enquanto durmo costumo acordar.
Volto para o puff e ele deixa-se ficar na cama, mas desta vez vira-se de lado ficando a observar-me.
- Como fazes isso? Escrever sequências de passos numa folha?
- Imagino os passos na minha cabeça e escrevo-os para não me esquecer deles.
Ele sorri e continua deitado a observar-me. A seguir os movimentos que de vez em quando faço com os braços, a cabeça ou os pés. Segue cada movimento meu atentamente. Não me sinto incomodada, estou habituada a ser observada enquanto danço. Por vezes olho para ele e vejo que sorri.
Tom entra repentinamente no quarto.
- O Andreas já foi embora. Que estão a fazer vocês os dois?
Respondemos-lhe e ele acaba por ficar também no quarto, deitando-se no chão ao meu lado de barriga para cima a contemplar o tecto.
Passamos horas em silêncio os três dentro daquele quarto, como quando Bill não podia falar. Por vezes olhámos uns para os outros e sorrimos. Os olhares e os sorrisos bastam para mostrarem o que sentimos uns pelos outros. Bastam para notarmos que juntos somos felizes.
Adoro-vos rapazes.
- Pareces triste Tom. Que se passa? – pergunto-lhe, parando a música e voltando o meu olhar para ele. Ele olha-me também e sorri.
- Nada. Eu estou bem. Apenas cansado. Preciso de descansar. A visita aos Estados Unidos foi cansativa.
Fecha os olhos e fica em silêncio. Volto a pôr os phones nos ouvidos.
(…)
No dia seguinte mudámo-nos para o apartamento. Um apartamento grande com três quartos. Acomodo-me no que eles indicam que será o meu a partir de agora. Passámos o fim-de-semana por casa e arranjar as coisas. Aquele apartamento estava claramente desabitado à imenso tempo.
Chega segunda-feira e com ela o meu primeiro dia de aulas na nova universidade. Tom deixa-me no portão de manhã cedo e dirijo-me imediatamente à secretaria para saber o meu horário. Sou informada de que fui colocada numa turma de alunos estrangeiros. Naquela turma apenas existem alunos de nacionalidade não alemã e as aulas são leccionadas em inglês.
Primeira aula, Economia Monetária, é excelente, a professora, uma inglesa de aproximadamente 35 anos, Miss Kelly Clark, parece ser muito simpática e ensina bem. A aula decorre muito bem com a participação de todos os alunos das mais diversas nacionalidades.
Fico numa das primeiras mesas junto de duas raparigas, que pelo seu aspecto e pela pronúncia me parecem francesas.
Acaba o dia de aulas, saiu da faculdade e sou chamada pelas duas raparigas que estavam sentadas ao meu lado. Uma de cabelos longos pretos e olhos castanhos muito escuros, quase pretos, Élodie, e a outra com cabelos castanhos-escuros e olhos verdes, Coralline. Apresentam-se e cumprimentam-me.
- És nova cá, não és? De onde vens? – pergunta-me Élodie.
- Sim, sou nova aqui. Venho de Portugal, mudei-me à pouco tempo. Sou a Chris.
- A mim podes tratar-me por Êlo e a ela por Coral. Acho que nos vamos dar muito bem. – rimo-nos as três.
Olho para o portão e vejo um Cadillac preto estacionado em frente.
- Aquele Cadillac é igual ao do Tom Kaulitz. Sabes nós somos vizinhas dos irmãos Kaulitz, dos Tokio Hotel, conheces? Vivemos na mesma rua que eles em Magdeburg. – diz-me Coral.
- Sim, conheço. Bem eu tenho de ir. – digo adeus com a mão e corro para a saída.
Entro apressada no carro, sendo observada pelas duas raparigas que agora começam também a correr para a saída.
- Arranca rápido, Tom. – ele olha para fora e ao vê-las arranca a grande velocidade.
Será que reconheceram o carro?
- Nada. Estava a ver porque estavas tão calado. Mais nada.
- Senti-me observado. – ri-se – Quando me olham enquanto durmo costumo acordar.
Volto para o puff e ele deixa-se ficar na cama, mas desta vez vira-se de lado ficando a observar-me.
- Como fazes isso? Escrever sequências de passos numa folha?
- Imagino os passos na minha cabeça e escrevo-os para não me esquecer deles.
Ele sorri e continua deitado a observar-me. A seguir os movimentos que de vez em quando faço com os braços, a cabeça ou os pés. Segue cada movimento meu atentamente. Não me sinto incomodada, estou habituada a ser observada enquanto danço. Por vezes olho para ele e vejo que sorri.
Tom entra repentinamente no quarto.
- O Andreas já foi embora. Que estão a fazer vocês os dois?
Respondemos-lhe e ele acaba por ficar também no quarto, deitando-se no chão ao meu lado de barriga para cima a contemplar o tecto.
Passamos horas em silêncio os três dentro daquele quarto, como quando Bill não podia falar. Por vezes olhámos uns para os outros e sorrimos. Os olhares e os sorrisos bastam para mostrarem o que sentimos uns pelos outros. Bastam para notarmos que juntos somos felizes.
Adoro-vos rapazes.
- Pareces triste Tom. Que se passa? – pergunto-lhe, parando a música e voltando o meu olhar para ele. Ele olha-me também e sorri.
- Nada. Eu estou bem. Apenas cansado. Preciso de descansar. A visita aos Estados Unidos foi cansativa.
Fecha os olhos e fica em silêncio. Volto a pôr os phones nos ouvidos.
(…)
No dia seguinte mudámo-nos para o apartamento. Um apartamento grande com três quartos. Acomodo-me no que eles indicam que será o meu a partir de agora. Passámos o fim-de-semana por casa e arranjar as coisas. Aquele apartamento estava claramente desabitado à imenso tempo.
Chega segunda-feira e com ela o meu primeiro dia de aulas na nova universidade. Tom deixa-me no portão de manhã cedo e dirijo-me imediatamente à secretaria para saber o meu horário. Sou informada de que fui colocada numa turma de alunos estrangeiros. Naquela turma apenas existem alunos de nacionalidade não alemã e as aulas são leccionadas em inglês.
Primeira aula, Economia Monetária, é excelente, a professora, uma inglesa de aproximadamente 35 anos, Miss Kelly Clark, parece ser muito simpática e ensina bem. A aula decorre muito bem com a participação de todos os alunos das mais diversas nacionalidades.
Fico numa das primeiras mesas junto de duas raparigas, que pelo seu aspecto e pela pronúncia me parecem francesas.
Acaba o dia de aulas, saiu da faculdade e sou chamada pelas duas raparigas que estavam sentadas ao meu lado. Uma de cabelos longos pretos e olhos castanhos muito escuros, quase pretos, Élodie, e a outra com cabelos castanhos-escuros e olhos verdes, Coralline. Apresentam-se e cumprimentam-me.
- És nova cá, não és? De onde vens? – pergunta-me Élodie.
- Sim, sou nova aqui. Venho de Portugal, mudei-me à pouco tempo. Sou a Chris.
- A mim podes tratar-me por Êlo e a ela por Coral. Acho que nos vamos dar muito bem. – rimo-nos as três.
Olho para o portão e vejo um Cadillac preto estacionado em frente.
- Aquele Cadillac é igual ao do Tom Kaulitz. Sabes nós somos vizinhas dos irmãos Kaulitz, dos Tokio Hotel, conheces? Vivemos na mesma rua que eles em Magdeburg. – diz-me Coral.
- Sim, conheço. Bem eu tenho de ir. – digo adeus com a mão e corro para a saída.
Entro apressada no carro, sendo observada pelas duas raparigas que agora começam também a correr para a saída.
- Arranca rápido, Tom. – ele olha para fora e ao vê-las arranca a grande velocidade.
Será que reconheceram o carro?
4 comentários:
EU SIMPLESMENTE ADORO ESTA FIC! xD
Küsschen
ai ta tao giro !
o proximo quando sai ?
kuss
Continua ;) adoro mm!
*
Continua fantástica.
A Êlo e a Coral... será que vai haver aventuras interessantes?! ;)
Kuss*
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