terça-feira, 12 de agosto de 2008

É Segredo... (31º Capitulo)


31º Capitulo

- Quem eram elas? – pergunta-me Tom quando já estamos suficientemente afastados da faculdade.

- Elas estão na minha turma e são vossas vizinhas em Magdeburg. Logo elas reconhecem o teu carro. Não podes vir buscar-me aqui Tom. Eu volto a pé para casa.

- Como queiras, mas foi o Bill que disse para te vir buscar. Tem medo que te percas. – ri-se.

Chegamos a casa e Bill encontra-se sentado no sofá da sala com o comando da televisão na mão. A mesa para o almoço já estava pronta e da cozinha vinha um cheiro agradável.

- Aleluia. Estava a ver que vocês não chegavam. Já estava a pensa que vocês tinham fugido. – diz-nos Bill quando nos vê entrar a porta.

- Não te preocupes que eu não ta roubo. – responde-lhe Tom com um sorriso matreiro e seguindo para o seu quarto.

Bill cora e corre apressado para a cozinha sem me dizer nada. Tom volta já sem o casaco e entra na cozinha, juntando-se a Bill junto do fogão. Ouço Bill falar em alemão para ele no que me parecia ser uma repreensão. Tom sai da cozinha carregando uma travessa e sorrindo com ar gozão.

- Senta-te. – indica-me o meu lugar na mesa.

Bill volta para a sala, também, e sem me olhar senta-se ao meu lado na mesa. Almoçamos em silêncio. No fim do almoço arrumo a cozinha enquanto eles descansam na sala. Tocam à campainha. Tom vai abrir e é Saki que os vem buscar para irem para o estúdio onde David os espera.
Bill vem à minha beira à cozinha.

- Temos de ir para o estúdio, temos reunião com o David. Ficas bem?

- Fico. Não te preocupes. Vai lá.

- Um dia levo-te a conhecer o estúdio. – dá-me um beijo na face e pegando num casaco sai pela porta. Tom vem também dar-me um beijo e sai com Saki que me acena com a mão e fecha a porta atrás de si.

Passo a tarde a tentar pôr a matéria das minhas quatro disciplinas em dia. Vou alternando entre o meu quarto e a sala. Entre a secretária, a cama e, por vezes, o chão. Tiro apontamentos, leio, escrevo colo post its coloridos. Faço de tudo para recuperar o tempo perdido. A meio de um dos meus muitos raciocínios sou interrompida pelo súbito tocar da campainha.
Levanto-me do chão do meu quarto e dirijo-me para a porta. Abro-a.

- O que fazes aqui?

2 comentários:

Amy Allen disse...

uuh ! quem sera ^.-


ADORO A TUA FIC ! é mm gira !

o proximo cap qnd sai ?

kuss*

Anónimo disse...

Qem é? Qem é?

Ai posta rapido siim? *.*