45º Capitulo
O homem aproxima-se mais e cumprimenta Bill que lhe retribui o cumprimento com um sorriso. Os outros elementos da banda apenas acenam levemente. Desviando a atenção daquele homem com um estilo bastante desleixado. Usa calças e camisolas como as do Tom, mas nota-se que é bastante mais desleixado com o seu visual do que Tom.
Afasta-se, indo para uma mesa onde se senta acompanhado de uma rapariga que aparenta ter a minha idade.
- Quem é aquele? – pergunto a Bill depois do homem se ter afastado.
- Aquele é o Bushido. É um rapper alemão, bastante conhecido aqui. – responde-me Andreas, Bill assente – Eu acho que ele tem inveja da fama dos Tokio Hotel. Veio aqui cumprimentar só para fazer boa figura.
- Não digas isso, Andreas. – reprova-o Bill.
Ficamos a conversar mais um bocado, depois alguns decidem ir dançar. Tom convida Coral para dançar com ele mas esta recusa. Faço sinal para Tom inventar uma desculpa e sair da mesa. Este percebe-me e diz que vai até ao bar convidando Bill para ir com ele. Bill ao aperceber-se da situação aceita o convite do irmão e vai com ele.
Fico sozinha na mesa com Coral, aproveito para me sentar ao lado dela e tentar perceber o que se passa.
- Por que é que afastas o Tom?
- Eu não quero envolver-me com ele, Chris. Ele só gosta de one night stands e, mesmo que fosse diferente, eu não me posso envolver com ele.
- Porquê?
- Eu daqui por menos de um mês vou embora, vou voltar para a Bélgica. Nunca mais me vão ver.
- É só essa a razão? – ela não me responde, observa Tom sentado num banco junto ao bar.
- Esquece Chris! Não quero falar disso.
Não insisto, não vale a pena, percebo que ela não quer mesmo falar sobre aquilo.
Cerca das 3h da manhã decidimos ir embora. Tom e Andreas fazem distribuição do pessoal pelas respectivas casas. Ao pararmos em frente à casa de Coral, Tom aproxima-se dela para lhe dar um beijo na cara, mas ela afasta-se saindo do carro dizendo apenas boa noite e deixando o beijo de Tom suspenso no ar.
Tom não diz nada, apenas volta a pôr-se direito em frente ao volante e arranca sem olhar para trás. Apenas fala quando chegamos a casa.
- Vou dormir. Até logo.
Segue o caminho até ao seu quarto sem olhar para trás e batendo a porta ao entrar.
- Vou lá falar com ele.
- Não vale a pena Bill. Deixa-o estar. Ele precisa de pensar no passo que deve dar.
Eu e Bill vamos para o nosso quarto onde nos arranjamos e acabamos por adormecer agarrados.
Acordamos às 7h da manhã com o toque incessante do telemóvel de Bill em cima da mesinha de cabeceira. Ele abre os olhos e procura o irritante objecto com uma mão. Olha para o visor e revira os olhos.
- Bom dia David! – saúda ao atender a chamada – Está bem. Aí estaremos. Até logo.
Desliga a chamada e volta-se para mim.
- Era o David. Temos reunião com ele no estúdio às 9h.
Dá-me um beijo na testa e levanta-se da cama saindo do quarto para ir acordar Tom.
46º Capitulo
Bill volta ao quarto e arranja-se para ir para o estúdio. Ouço Tom resmungar do quarto que aquilo não eram horas de se acordar ninguém. Bill apenas lhe responde que se se tivessem deitado cedo eram.
Arranjo-me também e quando chego à cozinha já Tom e Bill estão prontos para sair. Despedem-se de mim e vão com Saki que entretanto tinha batido à porta.
Caty aparece minutos depois, mesmo a tempo de tomar o pequeno-almoço comigo. Sentamo-nos a duas à mesa e ficamos a conversar. Ela depois ajuda-me a arranjar as camas enquanto vamos conversando.
- O Georg é mesmo simpático. – termina uma frase, enquanto se senta em cima da agora sua cama.
- Caty! Andas à quase duas horas comigo aqui em casa a conversar, e ainda não falaste de outra coisa que não o Georg.
Ela deita-se para trás na cama e tapa a cara com uma almofada. Destapa-se de seguida.
- Estou tão confusa, amiga. Eu acabei agora de sair desta relação com o Gonçalo…Aquele… - cala-se e aperta a almofada como se esgana-se Gonçalo – Não sei o que fazer à minha vida… Estou muito confusa. E o Georg faz-me sentir tão bem.
- Eu preocupada com um e afinal quem ataca é o outro. Está bonito está. Assenta as ideias e não faças nada de que te possas vir a arrepender. Está bem?
- Sim, Chris. Não te ouvi quando me avisas-te sobre o Gonçalo mas agora ouço-te. O que achas do Georg?
- O Georg é um querido. Mesmo muito fofo, mas às vezes é um bocado mulherengo.
- Tipo Tom?
- Tipo antigo Tom.
- Antigo tom?? Porquê antigo? Existe um novo Tom? Ele deixou de ser mulherengo?
- Acho que decidiu atinar…
Caty ri-se e rebola na cama. Levanto-me da cama e sinto o chão fugir-me de debaixo dos pés. Fica tudo escuro.
Abro os olhos. Estou num pequeno quarto que parece situado na cave de uma casa. O chão e as paredes são todos em pedra. Sinto dores no corpo. Olho à minha volta.
A única fonte de luz é um pequeno postigo quase rente ao tecto na parede à minha esquerda. Vejo um lavatório com um espelho por cima e um cabide ao lado com uma toalha na mesma parede. Na parede oposta encontra-se uma cama de ferro, velha e ferrugenta, apenas tem um cobertor, um lençol e uma travesseira em cima.
Na parede à frente encontram-se uma mesa de madeira velha e uma cadeira igualmente velha. Em cima da mesa está um prato de plástico com um pão.
A custo viro-me para trás, vejo a entrada, uma porta de madeira pesada. Pelo aspecto devia ser uma casa antiga ou muito mal tratada.
Sinto dores por todo o corpo e toco na minha cara. Quando afasto a mão da minha cara vejo sangue. Estou ferida. Observo as minhas mãos.
Estas não são as minhas mãos. Com esforço arrasto-me até ao lavatório e, apoiada nele, ergo-me.
Vejo o meu reflexo no espelho.
Não…
Fica tudo escuro…
O homem aproxima-se mais e cumprimenta Bill que lhe retribui o cumprimento com um sorriso. Os outros elementos da banda apenas acenam levemente. Desviando a atenção daquele homem com um estilo bastante desleixado. Usa calças e camisolas como as do Tom, mas nota-se que é bastante mais desleixado com o seu visual do que Tom.
Afasta-se, indo para uma mesa onde se senta acompanhado de uma rapariga que aparenta ter a minha idade.
- Quem é aquele? – pergunto a Bill depois do homem se ter afastado.
- Aquele é o Bushido. É um rapper alemão, bastante conhecido aqui. – responde-me Andreas, Bill assente – Eu acho que ele tem inveja da fama dos Tokio Hotel. Veio aqui cumprimentar só para fazer boa figura.
- Não digas isso, Andreas. – reprova-o Bill.
Ficamos a conversar mais um bocado, depois alguns decidem ir dançar. Tom convida Coral para dançar com ele mas esta recusa. Faço sinal para Tom inventar uma desculpa e sair da mesa. Este percebe-me e diz que vai até ao bar convidando Bill para ir com ele. Bill ao aperceber-se da situação aceita o convite do irmão e vai com ele.
Fico sozinha na mesa com Coral, aproveito para me sentar ao lado dela e tentar perceber o que se passa.
- Por que é que afastas o Tom?
- Eu não quero envolver-me com ele, Chris. Ele só gosta de one night stands e, mesmo que fosse diferente, eu não me posso envolver com ele.
- Porquê?
- Eu daqui por menos de um mês vou embora, vou voltar para a Bélgica. Nunca mais me vão ver.
- É só essa a razão? – ela não me responde, observa Tom sentado num banco junto ao bar.
- Esquece Chris! Não quero falar disso.
Não insisto, não vale a pena, percebo que ela não quer mesmo falar sobre aquilo.
Cerca das 3h da manhã decidimos ir embora. Tom e Andreas fazem distribuição do pessoal pelas respectivas casas. Ao pararmos em frente à casa de Coral, Tom aproxima-se dela para lhe dar um beijo na cara, mas ela afasta-se saindo do carro dizendo apenas boa noite e deixando o beijo de Tom suspenso no ar.
Tom não diz nada, apenas volta a pôr-se direito em frente ao volante e arranca sem olhar para trás. Apenas fala quando chegamos a casa.
- Vou dormir. Até logo.
Segue o caminho até ao seu quarto sem olhar para trás e batendo a porta ao entrar.
- Vou lá falar com ele.
- Não vale a pena Bill. Deixa-o estar. Ele precisa de pensar no passo que deve dar.
Eu e Bill vamos para o nosso quarto onde nos arranjamos e acabamos por adormecer agarrados.
Acordamos às 7h da manhã com o toque incessante do telemóvel de Bill em cima da mesinha de cabeceira. Ele abre os olhos e procura o irritante objecto com uma mão. Olha para o visor e revira os olhos.
- Bom dia David! – saúda ao atender a chamada – Está bem. Aí estaremos. Até logo.
Desliga a chamada e volta-se para mim.
- Era o David. Temos reunião com ele no estúdio às 9h.
Dá-me um beijo na testa e levanta-se da cama saindo do quarto para ir acordar Tom.
46º Capitulo
Bill volta ao quarto e arranja-se para ir para o estúdio. Ouço Tom resmungar do quarto que aquilo não eram horas de se acordar ninguém. Bill apenas lhe responde que se se tivessem deitado cedo eram.
Arranjo-me também e quando chego à cozinha já Tom e Bill estão prontos para sair. Despedem-se de mim e vão com Saki que entretanto tinha batido à porta.
Caty aparece minutos depois, mesmo a tempo de tomar o pequeno-almoço comigo. Sentamo-nos a duas à mesa e ficamos a conversar. Ela depois ajuda-me a arranjar as camas enquanto vamos conversando.
- O Georg é mesmo simpático. – termina uma frase, enquanto se senta em cima da agora sua cama.
- Caty! Andas à quase duas horas comigo aqui em casa a conversar, e ainda não falaste de outra coisa que não o Georg.
Ela deita-se para trás na cama e tapa a cara com uma almofada. Destapa-se de seguida.
- Estou tão confusa, amiga. Eu acabei agora de sair desta relação com o Gonçalo…Aquele… - cala-se e aperta a almofada como se esgana-se Gonçalo – Não sei o que fazer à minha vida… Estou muito confusa. E o Georg faz-me sentir tão bem.
- Eu preocupada com um e afinal quem ataca é o outro. Está bonito está. Assenta as ideias e não faças nada de que te possas vir a arrepender. Está bem?
- Sim, Chris. Não te ouvi quando me avisas-te sobre o Gonçalo mas agora ouço-te. O que achas do Georg?
- O Georg é um querido. Mesmo muito fofo, mas às vezes é um bocado mulherengo.
- Tipo Tom?
- Tipo antigo Tom.
- Antigo tom?? Porquê antigo? Existe um novo Tom? Ele deixou de ser mulherengo?
- Acho que decidiu atinar…
Caty ri-se e rebola na cama. Levanto-me da cama e sinto o chão fugir-me de debaixo dos pés. Fica tudo escuro.
Abro os olhos. Estou num pequeno quarto que parece situado na cave de uma casa. O chão e as paredes são todos em pedra. Sinto dores no corpo. Olho à minha volta.
A única fonte de luz é um pequeno postigo quase rente ao tecto na parede à minha esquerda. Vejo um lavatório com um espelho por cima e um cabide ao lado com uma toalha na mesma parede. Na parede oposta encontra-se uma cama de ferro, velha e ferrugenta, apenas tem um cobertor, um lençol e uma travesseira em cima.
Na parede à frente encontram-se uma mesa de madeira velha e uma cadeira igualmente velha. Em cima da mesa está um prato de plástico com um pão.
A custo viro-me para trás, vejo a entrada, uma porta de madeira pesada. Pelo aspecto devia ser uma casa antiga ou muito mal tratada.
Sinto dores por todo o corpo e toco na minha cara. Quando afasto a mão da minha cara vejo sangue. Estou ferida. Observo as minhas mãos.
Estas não são as minhas mãos. Com esforço arrasto-me até ao lavatório e, apoiada nele, ergo-me.
Vejo o meu reflexo no espelho.
Não…
Fica tudo escuro…
Sinto algo molhado no rosto. Abro os olhos.
5 comentários:
sabes mm cativar-nos. o q s passará?
Mais mais pleasee =D
Continua*
O k é k se paxa? =O
Tou curiosa, o k é k se paxara??
Posta +, sim? =)
Bjnhs! *
queres ver q te atiraram com agua pa cima x)
O Tom nao consegue nadaa xD
MAIS!
BjnhO
O que se passa, Chris?
Posta mais *.*
esta fic coninua a ser realizada e a ser fixe
loool
continua
bjssss
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