53º Capitulo
Os dias passam estranhamente rápido. O dia 1 de Junho chega com uma manhã de sol. Já estamos no avião a caminho de Portugal. Como combinado vamos colocar as malas ao hotel, na mesma ala que eles. A gerência do hotel já está avisada da nossa chegada. Depois vamos passear até eles chegarem.
Saímos do táxi em frente à entrada do hotel onde um simpático funcionário se oferece para levar as malas enquanto fazemos o check-in. Vamos para os nossos quartos, que são grandes, grandes até demais, cheios de luxos desnecessários.
Eles realmente escolhem bem os hotéis…
Saiu do quarto e encontro Caty à espera no corredor. Está encostada à parede com ar pensativo. Vou até ela.
- É o último dia convosco… - diz-me quando me sente aproximar.
- Pois é… Mas já falta pouco para acabar o semestre. Podias ir fazer o próximo ano lá, na Alemanha.
- Achas? Não tenho nada que fazer lá… Para além de te ter a ti…
- E ao Georg…
Olha-me com ar de fúria e estica o braço para me dar um caldo. Fujo antes que me atinja e ela vem a correr atrás de mim. Começamos a correr e a rir pelo corredor como duas crianças.
Coral e Êlo saem ao mesmo tempo dos seus quartos vindo deparar-se com aquela linda cena. Começam a rir-se chamando a nossa atenção, que paramos de correr. Aproveitando um momento de distracção meu, Caty acaba por me dar o prometido caldo.
Caminhamos todas em direcção à saída do hotel. Vamos explorar a cidade. Estamos a chegar à porta que o empregado abre educadamente, quando Êlo me agarra o braço com força.
Olho para ela. Ela olha-me com uma expressão aterrorizada e sem dizer nada cai no chão desmaiada.
- Êlo?? Acorda! – bato-lhe na cara chamando-a, ela não dá sinais de vida – Chamem uma ambulância – falo em português para o empregado entender bem o que quero.
Poucos minutos depois aparece uma ambulância com dois paramédicos que ao verem que ela não reage decidem levá-la para o hospital.
- Eu vou com ela. Eu falo português é mais fácil. Quando os rapazes chegarem avisem-nos. Eles que não tentem ir lá, isso só chamaria as atenções. Eles que vão dar o concerto, que eu vou dando noticias.
Entro na ambulância juntamente com os paramédicos e arrancamos para o hospital. Ela é levada para uma sala de observações. Fico na sala de espera a desesperar. Passado cerca de uma hora vejo uma médica sair da sala.
- É familiar da menina?
- Sou amiga. Ela está cá comigo e com uns amigos. O que lhe aconteceu?
54º Capitulo
- A sua amiga estuda?
- Sim. Nós estudamos juntas na Alemanha.
- Não tem reparado em nenhum comportamento estranho nela?
- Bem…Não… Espere! Ela tem andado a tomar muitos comprimidos… Disse-me que eram para as dores de cabeça. Que anda com muitas dores de cabeça. Mas porquê tantas perguntas, doutora?
- As análises ao sangue da sua amiga revelaram que ela ingere anfetaminas. E pelos níveis que encontramos ela já é viciada. O que lhe quero dizer é que a sua amiga teve uma overdose.
Caio para trás e fico sentada na cadeira de onde me havia levantado. Vejo a médica afastar-se lentamente, como se não tivesse acabado de lançar uma bomba em cima de mim. Levanto-me e caminho até à porta do quarto de Êlo. Espreito pelo pequeno vidro da porta e vejo o seu corpo imóvel ligado a máquinas.
O que foste fazer Êlo…
A enfermeira que está dentro do quarto aproxima-se da porta e sai fechando-a atrás de si. Olha para mim e sorri.
- A sua amiga poderá ter alta amanhã. Mas aconselho que ela se trate quando voltarem para a Alemanha. A doutora disse-me que vocês não são daqui.
- Obrigado. – agradeço-lhe e continuo a olhar pelo pequeno quadrado transparente.
- Vá para casa descansar. Volte amanhã para buscá-la. Ela vai dormir até amanhã.
Olho uma última vez para Êlo, sinto a enfermeira afastar-se de mim. Viro costas ao quarto e dirijo-me à saída.
Apanho um táxi na entrada do hospital e volto para o hotel. Subo até ao meu quarto, o quarto está vazio, já são 20h os rapazes estão a dar o concerto a esta hora. Saio e bato na porta do quarto de Coral.
Espero um pouco. Ninguém responde. Passados alguns segundos ouço passos dentro do quarto. Coral abre a porta.
- Desculpa a demora. Estava na casa de banho. Entra. Como está a Êlo? Onde está ela?
Entro e sento-me na beira da cama. Ela arrasta o cadeirão e senta-se na minha frente. Olho para as mãos sem lhe responder.
- A Êlo ficou no hospital. Tem alta amanhã de manhã. Precisamos de ter uma conversa as duas.
- O que foi? O que lhe aconteceu? Por que é que ela desmaiou?
- A Êlo teve uma overdose. – digo-lhe seriamente, olhando-a nos olhos.
Coral encosta-se para trás no cadeirão digerindo a notícia. Parece meditar um pouco no assunto olhando para as pernas e fazendo vários gestos com as mãos.
Finalmente olha para mim e fala.
- Foi por causa dos comprimidos que ela andava a tomar?
- Sim, Coral. Coral vou fazer esta pergunta uma única vez. Espero que sejas sincera comigo. Eu acreditarei na tua palavra.
- Sim. Diz.
Os dias passam estranhamente rápido. O dia 1 de Junho chega com uma manhã de sol. Já estamos no avião a caminho de Portugal. Como combinado vamos colocar as malas ao hotel, na mesma ala que eles. A gerência do hotel já está avisada da nossa chegada. Depois vamos passear até eles chegarem.
Saímos do táxi em frente à entrada do hotel onde um simpático funcionário se oferece para levar as malas enquanto fazemos o check-in. Vamos para os nossos quartos, que são grandes, grandes até demais, cheios de luxos desnecessários.
Eles realmente escolhem bem os hotéis…
Saiu do quarto e encontro Caty à espera no corredor. Está encostada à parede com ar pensativo. Vou até ela.
- É o último dia convosco… - diz-me quando me sente aproximar.
- Pois é… Mas já falta pouco para acabar o semestre. Podias ir fazer o próximo ano lá, na Alemanha.
- Achas? Não tenho nada que fazer lá… Para além de te ter a ti…
- E ao Georg…
Olha-me com ar de fúria e estica o braço para me dar um caldo. Fujo antes que me atinja e ela vem a correr atrás de mim. Começamos a correr e a rir pelo corredor como duas crianças.
Coral e Êlo saem ao mesmo tempo dos seus quartos vindo deparar-se com aquela linda cena. Começam a rir-se chamando a nossa atenção, que paramos de correr. Aproveitando um momento de distracção meu, Caty acaba por me dar o prometido caldo.
Caminhamos todas em direcção à saída do hotel. Vamos explorar a cidade. Estamos a chegar à porta que o empregado abre educadamente, quando Êlo me agarra o braço com força.
Olho para ela. Ela olha-me com uma expressão aterrorizada e sem dizer nada cai no chão desmaiada.
- Êlo?? Acorda! – bato-lhe na cara chamando-a, ela não dá sinais de vida – Chamem uma ambulância – falo em português para o empregado entender bem o que quero.
Poucos minutos depois aparece uma ambulância com dois paramédicos que ao verem que ela não reage decidem levá-la para o hospital.
- Eu vou com ela. Eu falo português é mais fácil. Quando os rapazes chegarem avisem-nos. Eles que não tentem ir lá, isso só chamaria as atenções. Eles que vão dar o concerto, que eu vou dando noticias.
Entro na ambulância juntamente com os paramédicos e arrancamos para o hospital. Ela é levada para uma sala de observações. Fico na sala de espera a desesperar. Passado cerca de uma hora vejo uma médica sair da sala.
- É familiar da menina?
- Sou amiga. Ela está cá comigo e com uns amigos. O que lhe aconteceu?
54º Capitulo
- A sua amiga estuda?
- Sim. Nós estudamos juntas na Alemanha.
- Não tem reparado em nenhum comportamento estranho nela?
- Bem…Não… Espere! Ela tem andado a tomar muitos comprimidos… Disse-me que eram para as dores de cabeça. Que anda com muitas dores de cabeça. Mas porquê tantas perguntas, doutora?
- As análises ao sangue da sua amiga revelaram que ela ingere anfetaminas. E pelos níveis que encontramos ela já é viciada. O que lhe quero dizer é que a sua amiga teve uma overdose.
Caio para trás e fico sentada na cadeira de onde me havia levantado. Vejo a médica afastar-se lentamente, como se não tivesse acabado de lançar uma bomba em cima de mim. Levanto-me e caminho até à porta do quarto de Êlo. Espreito pelo pequeno vidro da porta e vejo o seu corpo imóvel ligado a máquinas.
O que foste fazer Êlo…
A enfermeira que está dentro do quarto aproxima-se da porta e sai fechando-a atrás de si. Olha para mim e sorri.
- A sua amiga poderá ter alta amanhã. Mas aconselho que ela se trate quando voltarem para a Alemanha. A doutora disse-me que vocês não são daqui.
- Obrigado. – agradeço-lhe e continuo a olhar pelo pequeno quadrado transparente.
- Vá para casa descansar. Volte amanhã para buscá-la. Ela vai dormir até amanhã.
Olho uma última vez para Êlo, sinto a enfermeira afastar-se de mim. Viro costas ao quarto e dirijo-me à saída.
Apanho um táxi na entrada do hospital e volto para o hotel. Subo até ao meu quarto, o quarto está vazio, já são 20h os rapazes estão a dar o concerto a esta hora. Saio e bato na porta do quarto de Coral.
Espero um pouco. Ninguém responde. Passados alguns segundos ouço passos dentro do quarto. Coral abre a porta.
- Desculpa a demora. Estava na casa de banho. Entra. Como está a Êlo? Onde está ela?
Entro e sento-me na beira da cama. Ela arrasta o cadeirão e senta-se na minha frente. Olho para as mãos sem lhe responder.
- A Êlo ficou no hospital. Tem alta amanhã de manhã. Precisamos de ter uma conversa as duas.
- O que foi? O que lhe aconteceu? Por que é que ela desmaiou?
- A Êlo teve uma overdose. – digo-lhe seriamente, olhando-a nos olhos.
Coral encosta-se para trás no cadeirão digerindo a notícia. Parece meditar um pouco no assunto olhando para as pernas e fazendo vários gestos com as mãos.
Finalmente olha para mim e fala.
- Foi por causa dos comprimidos que ela andava a tomar?
- Sim, Coral. Coral vou fazer esta pergunta uma única vez. Espero que sejas sincera comigo. Eu acreditarei na tua palavra.
- Sim. Diz.
- Tu tomas o mesmo que a Êlo?
4 comentários:
Sim ou ~não??
Rápido!!! *.*
uma overdose?!
ai Êlo... isso nao se faz paH
Será que a Coral tmb toma e é por isso que nao quer o Tom? (uma coisa nao tem nda a haver cm a outra x))
vê se postas mais, sim?
küss*
OMG!!!
Lindo, pah, lindo!!! *_*
Sera k ela toma o mxm k a Êlo ou n?
Eu penso k sim...
Mx pk é k a Êlo tomava akilo?
Posta +, sim? =)
Bjnhs! *
Está fantástica! *.*
Overdose...opa que cena :S
Küss***
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