10º Capitulo
Vinha apenas de toalha à cintura, quando entra no quarto e me vê fica muito vermelho e atrapalhado.
- Eu vou até ao quarto do Tom enquanto te arranjas. Depois chama-me. – digo-lhe, saindo em seguida do quarto.
Entro no quarto de Tom e sento-me em cima da cama.
Gostava de saber por que é que o Tom me mandou entrar no tourbus ontem. Quando ele voltar tenho de lhe perguntar.
Não lhe tinha perguntado isso, não sei o que despoletou tudo isto. Não sei o que fez com que neste momento esteja aqui, em casa dos gémeos Kaulitz, a acompanhar Bill e a dormir no quarto de Tom. Apenas sei que muitas raparigas dariam quase tudo por estar no meu lugar. Ou até, simplesmente, para os conhecer.
Olho para a secretária, tem um computador com internet.
Tenho de saber como ficaram as coisas em Portugal com o cancelamento do concerto.
Dirijo-me à secretária e ligo o computador, vou logo ao fórum onde estou inscrita para saber as novidades. Tenho um choque. Imagens de fãs a chorar, a rasgar os posters e cartazes feitos para eles. Fãs a dizerem que vão devolver o dinheiro dos bilhetes, mesmo depois de o concerto ser reagendado para 29 de Junho. Após o choque inicial, um outro tópico chama a minha atenção. “Bill no aeroporto…de saída”. Abro imediatamente o tópico, se estava chocada com o que tinha visto antes, agora quase caio da cadeira. Dentro do tópico estão fotos tiradas a mim e a Bill no aeroporto pelas câmeras dos telemóveis das fãs que lá se encontravam. Tratam-me como a rapariga mistério, que não sabiam se seria portuguesa ou se teria ido com eles para lá. Ninguém do fórum me havia conhecido.
Valha-me isso…
Coitado do Bill. Quando o Tom lhe contar o que aconteceu depois…
Batem à porta do quarto e abrem a porta. É Andreas.
- Vem. O Bill já foi para baixo para falar com a mãe.
- Vais connosco à clínica? – pergunto-lhe, sem sorrisos, para ele o meu sorriso tinha desaparecido.
- Não. Não posso ir. Tenho compromissos agendados. – responde-me, enquanto me observa a desligar o computador.
- Boa viagem! – digo, passando por ele e descendo as escadas ao encontro de Bill.
Quando chego à sala Bill está na entrada da porta da cozinha a falar com a mãe que ia preparando o pequeno-almoço. Digo-lhe bom dia e juntamente com Bill sento-me à mesa. Andreas que havia descido atrás de mim apenas passa pela cozinha distribuindo beijos e abraços de despedida e vai embora.
- Pensei que o Andreas viesse connosco. – diz Simone, enquanto pousa uma caneca de leite quente à frente de Bill e outra à minha frente.
- Ele diz que tem uns compromissos. – responde-lhe Bill, desinteressadamente, com a sua cada vez mais fraca voz.
Tomamos pequeno-almoço em silêncio e preparamos as coisas para ir para a clínica. Bill remexe-se vezes sem conta no banco traseiro do carro onde está sentado ao meu lado. Está nervoso.
Espero que corra tudo bem.
Chegamos à clínica e Bill é imediatamente atendido, sendo levado para dentro a fim de fazer os exames prescritos pelo médico. Duas horas depois, quando eu e Simone já caminhamos de um lado para outro da sala de espera sem notícias, o médico aparece. Vem sério e fala para Simone em alemão. Esta chama-me e seguimos para dentro do consultório.
Vinha apenas de toalha à cintura, quando entra no quarto e me vê fica muito vermelho e atrapalhado.
- Eu vou até ao quarto do Tom enquanto te arranjas. Depois chama-me. – digo-lhe, saindo em seguida do quarto.
Entro no quarto de Tom e sento-me em cima da cama.
Gostava de saber por que é que o Tom me mandou entrar no tourbus ontem. Quando ele voltar tenho de lhe perguntar.
Não lhe tinha perguntado isso, não sei o que despoletou tudo isto. Não sei o que fez com que neste momento esteja aqui, em casa dos gémeos Kaulitz, a acompanhar Bill e a dormir no quarto de Tom. Apenas sei que muitas raparigas dariam quase tudo por estar no meu lugar. Ou até, simplesmente, para os conhecer.
Olho para a secretária, tem um computador com internet.
Tenho de saber como ficaram as coisas em Portugal com o cancelamento do concerto.
Dirijo-me à secretária e ligo o computador, vou logo ao fórum onde estou inscrita para saber as novidades. Tenho um choque. Imagens de fãs a chorar, a rasgar os posters e cartazes feitos para eles. Fãs a dizerem que vão devolver o dinheiro dos bilhetes, mesmo depois de o concerto ser reagendado para 29 de Junho. Após o choque inicial, um outro tópico chama a minha atenção. “Bill no aeroporto…de saída”. Abro imediatamente o tópico, se estava chocada com o que tinha visto antes, agora quase caio da cadeira. Dentro do tópico estão fotos tiradas a mim e a Bill no aeroporto pelas câmeras dos telemóveis das fãs que lá se encontravam. Tratam-me como a rapariga mistério, que não sabiam se seria portuguesa ou se teria ido com eles para lá. Ninguém do fórum me havia conhecido.
Valha-me isso…
Coitado do Bill. Quando o Tom lhe contar o que aconteceu depois…
Batem à porta do quarto e abrem a porta. É Andreas.
- Vem. O Bill já foi para baixo para falar com a mãe.
- Vais connosco à clínica? – pergunto-lhe, sem sorrisos, para ele o meu sorriso tinha desaparecido.
- Não. Não posso ir. Tenho compromissos agendados. – responde-me, enquanto me observa a desligar o computador.
- Boa viagem! – digo, passando por ele e descendo as escadas ao encontro de Bill.
Quando chego à sala Bill está na entrada da porta da cozinha a falar com a mãe que ia preparando o pequeno-almoço. Digo-lhe bom dia e juntamente com Bill sento-me à mesa. Andreas que havia descido atrás de mim apenas passa pela cozinha distribuindo beijos e abraços de despedida e vai embora.
- Pensei que o Andreas viesse connosco. – diz Simone, enquanto pousa uma caneca de leite quente à frente de Bill e outra à minha frente.
- Ele diz que tem uns compromissos. – responde-lhe Bill, desinteressadamente, com a sua cada vez mais fraca voz.
Tomamos pequeno-almoço em silêncio e preparamos as coisas para ir para a clínica. Bill remexe-se vezes sem conta no banco traseiro do carro onde está sentado ao meu lado. Está nervoso.
Espero que corra tudo bem.
Chegamos à clínica e Bill é imediatamente atendido, sendo levado para dentro a fim de fazer os exames prescritos pelo médico. Duas horas depois, quando eu e Simone já caminhamos de um lado para outro da sala de espera sem notícias, o médico aparece. Vem sério e fala para Simone em alemão. Esta chama-me e seguimos para dentro do consultório.
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11º Capitulo
Sento-me ao lado de Bill que imediatamente agarra a minha mão, o seu nervosismo é evidente. Simone senta-se em frente ao médico que se encontra muito sério, olhando-nos aos três. Fala em alemão, eu não entendo, apenas vou tentando interpretar as expressões faciais de Bill e Simone.
De repente vejo Bill soltar uma lágrima que lhe escorre lentamente pela face até finalmente cair sobre as nossas mãos juntas no seu colo.
- Bill? Estás bem? – pergunto-lhe, baixinho junto do seu ouvido.
- Ele diz que tenho um quisto nas cordas vocais. Vou ter de ser operado. Posso nunca mais voltar a cantar. – começa a chorar mais violentamente, abraçando-se a mim com força. Simone levanta-se e vem abraçar o filho.
Na minha carteira o telemóvel de Bill começa a tocar. Ele tinha-me pedido que o guardasse enquanto fazia os exames. Ao ouvir o seu telemóvel Bill diz-me que se for Tom para ser eu a atender.
Olho para o visor, é Tom, saio do consultório e atendo.
- Olá Tom. É a Chris.
- Olá! O Bill? Por que não foi ele a atender?
- O Bill está no consultório com a tua mãe e o médico. O teu irmão está com um problema.
- O quê? Fala, por favor.
- Tom, o Bill tem um quisto nas cordas vocais. Vai ter de ser operado. – digo-lhe, tristemente. Do outro lado apenas ouço o silêncio.
- Eu estou a passar em França. Devo chegar aí de madrugada. Obrigado por estares aí, com ele. Tenho de ir. Adeus.
- Adeus Tom.
Desligo a chamada. Tom tinha despachado a conversa, precisava de digerir a notícia. Aquela notícia não arrasou apenas Bill, iria arrasar toda a banda e, provavelmente as fãs, que anseiam pelos seus concertos.
Volto para o consultório. Bill encontra-se agora mais calmo e ouve com atenção as indicações do médico. Promete cumprir tudo à risca e Simone agradece ao médico por tudo saindo em seguida do consultório, atrás de mim e de Bill.
- O que queria o Tom? – pergunta Simone.
- Era para dizer que deve chegar esta madrugada. Estão a passar em França.
- Está bem. Temos de arranjar um sitio para dormires, então. – conclui.
- Ela fica no meu quarto. Já combinamos. Só precisas de arranjar um colchão e roupa de cama. – diz-lhe Bill. Está triste, não sorri, fala muito baixo. Simone olha-o e assente.
Vamos para o carro e dirigimo-nos para casa. Ao chegarmos ao portão de sua casa somos engolidos por um mar de fãs que, entretanto, se havia aglomerado em frente à casa. A sorte é os vidros do carro serem fumados e não se conseguir ver nada para dentro. Simone abre os portões com o comando e ajudada por alguns seguranças que afastam as fãs entra no jardim indo directamente para dentro da garagem, fechando a porta da garagem antes de sairmos do carro.
Ninguém me pode ver aqui. Se me vêem são rios de tinta nas próximas semanas. Tenho de me manter escondida e anónima, não posso chamar a atenção sobre mim. Não quero os jornalistas a investigarem toda a minha vida.
Não podem investigar a minha vida.
Entramos dentro de casa, Bill vai direito para o quarto e deitasse em cima da cama. Sento-me no puff ao lado da cama e observo-o.
- Tenho saudades do Tom. Ainda bem que ele já volta hoje. – diz, tentava evitar o assunto “cirurgia”.
- Sim. A meio da noite deve chegar aqui. Hoje já fico aqui contigo no quarto, mas já sabes…tu na cama e eu no colchão.
- Está bem, como queiras. Posso fazer-te uma pergunta? – diz, olhando para mim.
- Claro. Diz. – respondo-lhe.
- Por que aceitaste deixar tudo e vir comigo?
11º Capitulo
Sento-me ao lado de Bill que imediatamente agarra a minha mão, o seu nervosismo é evidente. Simone senta-se em frente ao médico que se encontra muito sério, olhando-nos aos três. Fala em alemão, eu não entendo, apenas vou tentando interpretar as expressões faciais de Bill e Simone.
De repente vejo Bill soltar uma lágrima que lhe escorre lentamente pela face até finalmente cair sobre as nossas mãos juntas no seu colo.
- Bill? Estás bem? – pergunto-lhe, baixinho junto do seu ouvido.
- Ele diz que tenho um quisto nas cordas vocais. Vou ter de ser operado. Posso nunca mais voltar a cantar. – começa a chorar mais violentamente, abraçando-se a mim com força. Simone levanta-se e vem abraçar o filho.
Na minha carteira o telemóvel de Bill começa a tocar. Ele tinha-me pedido que o guardasse enquanto fazia os exames. Ao ouvir o seu telemóvel Bill diz-me que se for Tom para ser eu a atender.
Olho para o visor, é Tom, saio do consultório e atendo.
- Olá Tom. É a Chris.
- Olá! O Bill? Por que não foi ele a atender?
- O Bill está no consultório com a tua mãe e o médico. O teu irmão está com um problema.
- O quê? Fala, por favor.
- Tom, o Bill tem um quisto nas cordas vocais. Vai ter de ser operado. – digo-lhe, tristemente. Do outro lado apenas ouço o silêncio.
- Eu estou a passar em França. Devo chegar aí de madrugada. Obrigado por estares aí, com ele. Tenho de ir. Adeus.
- Adeus Tom.
Desligo a chamada. Tom tinha despachado a conversa, precisava de digerir a notícia. Aquela notícia não arrasou apenas Bill, iria arrasar toda a banda e, provavelmente as fãs, que anseiam pelos seus concertos.
Volto para o consultório. Bill encontra-se agora mais calmo e ouve com atenção as indicações do médico. Promete cumprir tudo à risca e Simone agradece ao médico por tudo saindo em seguida do consultório, atrás de mim e de Bill.
- O que queria o Tom? – pergunta Simone.
- Era para dizer que deve chegar esta madrugada. Estão a passar em França.
- Está bem. Temos de arranjar um sitio para dormires, então. – conclui.
- Ela fica no meu quarto. Já combinamos. Só precisas de arranjar um colchão e roupa de cama. – diz-lhe Bill. Está triste, não sorri, fala muito baixo. Simone olha-o e assente.
Vamos para o carro e dirigimo-nos para casa. Ao chegarmos ao portão de sua casa somos engolidos por um mar de fãs que, entretanto, se havia aglomerado em frente à casa. A sorte é os vidros do carro serem fumados e não se conseguir ver nada para dentro. Simone abre os portões com o comando e ajudada por alguns seguranças que afastam as fãs entra no jardim indo directamente para dentro da garagem, fechando a porta da garagem antes de sairmos do carro.
Ninguém me pode ver aqui. Se me vêem são rios de tinta nas próximas semanas. Tenho de me manter escondida e anónima, não posso chamar a atenção sobre mim. Não quero os jornalistas a investigarem toda a minha vida.
Não podem investigar a minha vida.
Entramos dentro de casa, Bill vai direito para o quarto e deitasse em cima da cama. Sento-me no puff ao lado da cama e observo-o.
- Tenho saudades do Tom. Ainda bem que ele já volta hoje. – diz, tentava evitar o assunto “cirurgia”.
- Sim. A meio da noite deve chegar aqui. Hoje já fico aqui contigo no quarto, mas já sabes…tu na cama e eu no colchão.
- Está bem, como queiras. Posso fazer-te uma pergunta? – diz, olhando para mim.
- Claro. Diz. – respondo-lhe.
- Por que aceitaste deixar tudo e vir comigo?
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Aqui têm dois capitulos em sinal de gratidão pelos vossos lindos comentários.
Adoro-vos!!!!!!!
Küss***
Chris
4 comentários:
Fg está mm cada vez melhor *.* continuaaa =D
tens imenso geito!*
Ta lindo!!!
eu adoro ler td o ke tu excrevex
+++++
Hallo Chris!!!!!!
Bem neste capitulo quase k xorava...... =) ..... emocionei-me bastant....!
Adoro a tua Fic...
Bjinhos e parabens!
A imagem da fic está muito gira^^
E a fic cada vez melhor =D
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