3ªCapitulo
Olho para trás. Bill perscruta-me e aproximando-se mais de mim para que pudesse ouvi-lo diz-me:
- Não vás. Fica. Por favor.
Olho-o sem saber o que lhe responder. Ele continua a olhar-me com o seu olhar triste e quase que suplicando com o olhar volta a pedir: - Por favor…
- Está bem. – respondo-lhe colocando-me ao seu lado. Ele larga o meu braço e sorri. Diz-me um obrigado baixo, quase um sussurro.
Seguimos todos para dentro do Pavilhão, os seguranças guiam-nos até ao interior de uma sala que vejo ser o backstage. Bill dirige-se para a porta que dá acesso ao palco e entra. Sigo-o e dou com ele no meio do palco a olhar à sua volta.
- Que estás a fazer? – pergunto-lhe aproximando-me.
- A imaginar isto cheio. A imaginar o concerto de logo à noite. – responde-me com um sorriso.
Mas logo o seu sorriso se desvanece, ficando com um ar triste mas ao mesmo tempo sério. Volta-se para mim e olha-me seriamente.
- Achas que devo cancelar o concerto?
- Talvez fosse o mais acertado a fazer. Já viste o teu estado? Mal consegues falar. Estou aqui à tua frente e mal te consigo ouvir. Não estás em condições de cantar. Se tentares dar este concerto, só vais estar a piorar o teu estado. E podes perder definitivamente a voz a meio. – respondo-lhe com sinceridade.
Ele não responde, baixa o olhar e dirige-se novamente para o backstage onde se encontra o resto da banda reunido com o manager. Estavam sérios. Mesmo sem dizerem uma palavra percebo que falavam da possibilidade de cancelar o concerto. Quando vêem Bill entrar calam-se, Tom levanta-se e dirige-se ao irmão, afastando-se depois com ele para uma sala contígua aquela. David sentado num sofá de frente para Gustav e Georg mostrava-se preocupado com a situação e abanava a cabeça negativamente, absorto nos seus próprios pensamentos.
(Na sala ao lado)
Os gémeos entram na sala e sentam-se de frente um para o outro. Olham-se nos olhos um do outro durante alguns minutos, sem dizerem uma única palavra. Para eles não era preciso falar para saberem exactamente o que o outro sentia. Após aqueles momentos de silêncio, Tom decide falar:
- Mano, eu sei que é muito mau ter de cancelar o concerto em cima da hora, mas tu já viste bem o estado em que estás? Só vais estar a prejudicar-te a ti próprio. A prejudicar a tua voz. O melhor é entrares já num avião para a Alemanha para seres consultado pelo nosso médico.
Bill não diz nada, cada vez é mais difícil para ele falar. A cada minuto que passa sente a sua voz ficar mais e mais fraca. Sente a sua voz desaparecer. Após alguns segundos tenta falar.
- Podemos chamar um médico aqui. Mediante o que ele disser eu tomo uma decisão.
- Está bem. – concordou Tom. – Vamos falar com o David e tratar disso já.
Ambos se levantam prontos para voltarem para junto do resto da banda.
(De volta à sala principal)
Tom entra na sala logo seguido de Bill que fecha a porta atrás de si e se dirige para um sofá mais pequeno encostado num canto. Tom, por sua vez, senta-se de frente para David e fala-lhe. David acena afirmativamente e afasta-se pegando no telemóvel.
Todos ficaram em silêncio, esperando que David voltasse com uma resposta. Não foi necessário esperar muito pois, menos de um minuto depois, David voltou a entrar na sala. Em vez de falar para Tom volta-se para Bill e fala-lhe. Estava sério. Bill apenas assente com a cabeça às suas palavras, já não se atrevia a tentar falar antes de ser visto pelo médico.
Georg e Gustav mantinham-se a leste de tudo aquilo, não se manifestando, mas tomando muita atenção a tudo o que se passava naquela sala, onde o ambiente era agora de expectativa pela espera do médico.
Olho para trás. Bill perscruta-me e aproximando-se mais de mim para que pudesse ouvi-lo diz-me:
- Não vás. Fica. Por favor.
Olho-o sem saber o que lhe responder. Ele continua a olhar-me com o seu olhar triste e quase que suplicando com o olhar volta a pedir: - Por favor…
- Está bem. – respondo-lhe colocando-me ao seu lado. Ele larga o meu braço e sorri. Diz-me um obrigado baixo, quase um sussurro.
Seguimos todos para dentro do Pavilhão, os seguranças guiam-nos até ao interior de uma sala que vejo ser o backstage. Bill dirige-se para a porta que dá acesso ao palco e entra. Sigo-o e dou com ele no meio do palco a olhar à sua volta.
- Que estás a fazer? – pergunto-lhe aproximando-me.
- A imaginar isto cheio. A imaginar o concerto de logo à noite. – responde-me com um sorriso.
Mas logo o seu sorriso se desvanece, ficando com um ar triste mas ao mesmo tempo sério. Volta-se para mim e olha-me seriamente.
- Achas que devo cancelar o concerto?
- Talvez fosse o mais acertado a fazer. Já viste o teu estado? Mal consegues falar. Estou aqui à tua frente e mal te consigo ouvir. Não estás em condições de cantar. Se tentares dar este concerto, só vais estar a piorar o teu estado. E podes perder definitivamente a voz a meio. – respondo-lhe com sinceridade.
Ele não responde, baixa o olhar e dirige-se novamente para o backstage onde se encontra o resto da banda reunido com o manager. Estavam sérios. Mesmo sem dizerem uma palavra percebo que falavam da possibilidade de cancelar o concerto. Quando vêem Bill entrar calam-se, Tom levanta-se e dirige-se ao irmão, afastando-se depois com ele para uma sala contígua aquela. David sentado num sofá de frente para Gustav e Georg mostrava-se preocupado com a situação e abanava a cabeça negativamente, absorto nos seus próprios pensamentos.
(Na sala ao lado)
Os gémeos entram na sala e sentam-se de frente um para o outro. Olham-se nos olhos um do outro durante alguns minutos, sem dizerem uma única palavra. Para eles não era preciso falar para saberem exactamente o que o outro sentia. Após aqueles momentos de silêncio, Tom decide falar:
- Mano, eu sei que é muito mau ter de cancelar o concerto em cima da hora, mas tu já viste bem o estado em que estás? Só vais estar a prejudicar-te a ti próprio. A prejudicar a tua voz. O melhor é entrares já num avião para a Alemanha para seres consultado pelo nosso médico.
Bill não diz nada, cada vez é mais difícil para ele falar. A cada minuto que passa sente a sua voz ficar mais e mais fraca. Sente a sua voz desaparecer. Após alguns segundos tenta falar.
- Podemos chamar um médico aqui. Mediante o que ele disser eu tomo uma decisão.
- Está bem. – concordou Tom. – Vamos falar com o David e tratar disso já.
Ambos se levantam prontos para voltarem para junto do resto da banda.
(De volta à sala principal)
Tom entra na sala logo seguido de Bill que fecha a porta atrás de si e se dirige para um sofá mais pequeno encostado num canto. Tom, por sua vez, senta-se de frente para David e fala-lhe. David acena afirmativamente e afasta-se pegando no telemóvel.
Todos ficaram em silêncio, esperando que David voltasse com uma resposta. Não foi necessário esperar muito pois, menos de um minuto depois, David voltou a entrar na sala. Em vez de falar para Tom volta-se para Bill e fala-lhe. Estava sério. Bill apenas assente com a cabeça às suas palavras, já não se atrevia a tentar falar antes de ser visto pelo médico.
Georg e Gustav mantinham-se a leste de tudo aquilo, não se manifestando, mas tomando muita atenção a tudo o que se passava naquela sala, onde o ambiente era agora de expectativa pela espera do médico.
1 comentário:
Hallo Chris!!!!
Bem a tua Fic ta mt fixe mesmo!!!
Só postas um capitulo por dia?
PaRabens e bjinhosss
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