8º Capitulo
Acordo com o meu próprio grito. Olho em volta, estou no quarto de Tom, o quarto é apenas iluminado pela luz da lua que entra pelas frinchas da janela.
A porta do quarto abre-se e acendem a luz. É Bill, um Bill sem maquilhagem, sem o cabelo espetado, um Bill desgrenhado e completamente normal. Entra a correr no quarto e vem até mim.
- Estás bem? – pergunta-me, pegando na minha mão e ajoelhando-se junto à cama.
- Sim, obrigado Bill. Desculpa ter-te acordado. Foi só um pesadelo. – digo-lhe – Não te preocupes.
- Queres que fique aqui contigo o resto da noite?
- Não é preciso. Vai dormir que tens de descansar.
- Está bem. – dá-me um beijo na testa e sai do quarto, fechando a porta atrás de si.
Olho para o relógio, três da madrugada. Levanto-me da cama e vou até à janela. Observo a lua e as estrelas.
Outra vez o mesmo sonho, o mesmo pesadelo. Todas as noites, sem falta, ele vem. Está traçado no meu destino, este sonho acompanha todas as minhas noites, todos os meus sonos, desde aquele dia. Desde aquele fatídico dia.
Os meus pais no seu carro, a estrada, o carro em contramão. O condutor embriagado, que milagrosamente sobreviveu. Ele que não merecia viver. Ele que me levou os meus pais. Sobreviveu apenas com alguns ossos partidos, algumas escoriações. Agora está preso. Vinte e cinco anos de prisão por conduzir embriagado e levar pessoas inocentes embora deste Mundo. Por tirar os meus pais dos meus braços, por mos levar.
Visitei-o na prisão uma vez, fiz questão de lhe mostrar o que fizera. Levei uma fotografia minha com os meus pais para ele ver o lar que destruiu. Diz-se arrependido, que desde aquele dia nunca mais tocou em álcool. Isso agora não me interessa. O seu arrependimento não trará os meus pais de volta para a minha beira.
Nada restituirá o meu lar estragado naquele dia. O sofrimento experimentado pelo meu coração naquele dia nunca mais poderá ser apagado.
Desde esse dia tornei-me mais fria. Deixei de sentir tanto com o coração. Passei a sentir com a cabeça, tornei-me mais racional e menos passional.
Aquele fatídico dia mudou a minha vida para sempre. A minha vida nunca mais voltará a ser a mesma.
Aquele acidente mudou-me de tal forma, que tenho medo de mim própria.
Volto a deitar-me. Vou tentar voltar a dormir.
No dia seguinte de manhã acordo e tomo um banho. Começo a vestir-me quando chego ao quarto, mas quando me preparo para vestir a camisola encontrando-me apenas ainda com as calças vestidas, ouço a porta abrir-se.
Acordo com o meu próprio grito. Olho em volta, estou no quarto de Tom, o quarto é apenas iluminado pela luz da lua que entra pelas frinchas da janela.
A porta do quarto abre-se e acendem a luz. É Bill, um Bill sem maquilhagem, sem o cabelo espetado, um Bill desgrenhado e completamente normal. Entra a correr no quarto e vem até mim.
- Estás bem? – pergunta-me, pegando na minha mão e ajoelhando-se junto à cama.
- Sim, obrigado Bill. Desculpa ter-te acordado. Foi só um pesadelo. – digo-lhe – Não te preocupes.
- Queres que fique aqui contigo o resto da noite?
- Não é preciso. Vai dormir que tens de descansar.
- Está bem. – dá-me um beijo na testa e sai do quarto, fechando a porta atrás de si.
Olho para o relógio, três da madrugada. Levanto-me da cama e vou até à janela. Observo a lua e as estrelas.
Outra vez o mesmo sonho, o mesmo pesadelo. Todas as noites, sem falta, ele vem. Está traçado no meu destino, este sonho acompanha todas as minhas noites, todos os meus sonos, desde aquele dia. Desde aquele fatídico dia.
Os meus pais no seu carro, a estrada, o carro em contramão. O condutor embriagado, que milagrosamente sobreviveu. Ele que não merecia viver. Ele que me levou os meus pais. Sobreviveu apenas com alguns ossos partidos, algumas escoriações. Agora está preso. Vinte e cinco anos de prisão por conduzir embriagado e levar pessoas inocentes embora deste Mundo. Por tirar os meus pais dos meus braços, por mos levar.
Visitei-o na prisão uma vez, fiz questão de lhe mostrar o que fizera. Levei uma fotografia minha com os meus pais para ele ver o lar que destruiu. Diz-se arrependido, que desde aquele dia nunca mais tocou em álcool. Isso agora não me interessa. O seu arrependimento não trará os meus pais de volta para a minha beira.
Nada restituirá o meu lar estragado naquele dia. O sofrimento experimentado pelo meu coração naquele dia nunca mais poderá ser apagado.
Desde esse dia tornei-me mais fria. Deixei de sentir tanto com o coração. Passei a sentir com a cabeça, tornei-me mais racional e menos passional.
Aquele fatídico dia mudou a minha vida para sempre. A minha vida nunca mais voltará a ser a mesma.
Aquele acidente mudou-me de tal forma, que tenho medo de mim própria.
Volto a deitar-me. Vou tentar voltar a dormir.
No dia seguinte de manhã acordo e tomo um banho. Começo a vestir-me quando chego ao quarto, mas quando me preparo para vestir a camisola encontrando-me apenas ainda com as calças vestidas, ouço a porta abrir-se.
4 comentários:
lindo eu adoro!!!!!!!
e o bill née ke vai entrar!!!!!
podes por ainda hoje o capitulo nº 9???
e ke ta tao fix !!!!!
Uhuh, eu sei quem foi, mas não vou dizer, podem-me subornar à vontade xD
Esta fic é linda (mas isso tu já sabias)
Beijo
tou completamente vidrada por esta fic... ta expetacular...
escreves mt bem msmo.
parabéns
kusses
Chris!!!
Já cá estou! A tua fic está linda!!
Weee já posso ler! xD
Coitada da rapariga, sempre a ter o pesadelo :( mas agora tem o Bill para a distrair =D
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